Buscando ser sustentável, a empresa procura evitar ao máximo descartes diretos no meio ambiente

25/03/2022

Cada vez mais se tem ouvido falar sobre a importância do meio ambiente para o equilíbrio do planeta. Tendo isso em vista, junto com a vontade de preservar o sistema ecológico ao seu redor, a Fumacense Alimentos adaptou o seu processo produtivo para que todos os resíduos gerados ao longo da fabricação dos produtos Kiarroz, RisoVita e demais marcas da indústria sejam reutilizados ou reciclados, diminuindo drasticamente seu impacto na natureza.

Nos últimos anos, a empresa de Morro da Fumaça (SC) tem implantado diversas práticas sustentáveis na cadeia produtiva da sua principal matéria prima: o arroz. Desse modo, seja com as embalagens, com a casca do arroz ou, até mesmo, com o ar, realiza-se um monitoramento para que a indústria gere o mínimo de descarte ou poluição.

Reaproveitamento e reciclagem

Independentemente de ser na matriz ou em suas filiais – em Pombos (PE) e Alegrete (RS) –, todas as empresas possuem centrais de resíduos e políticas adaptadas com o intuito de reduzir, reutilizar e reciclar as “sobras” do processo de fabricação dos alimentos. No caso das embalagens plásticas, por exemplo, todas são destinadas às empresas especializadas na reciclagem desses materiais.

“Hoje, apenas lixos como lâmpadas e óleos não são reaproveitados e, ainda assim, temos a preocupação de descarta-los de forma correta. Já os outros materiais gerados ao longo do ciclo de produção são reciclados de alguma forma e os resíduos orgânicos, como partes da planta do arroz, são utilizados para a compostagem, por exemplo”, afirma a coordenadora da Qualidade da Fumacense Alimentos, Lílian Tiscoski.

A água utilizada durante a produção do arroz ou da bebida vegetal à base do cereal – seja proveniente de captação subterrânea ou superficial – é submetida a um processo de tratamento, tanto para o uso quanto para o retorno do líquido à natureza. Além disso, monitoramentos periódicos são executados para aferição para garantia da limpeza da água, bem como para o tratamento do efluente.

Resíduo que vira energia

Além dessas iniciativas, a empresa cerealista utiliza toda a casca de arroz que seria descartada como biomassa para a geração de energia na própria termelétrica instalada dentro da Fumacense Alimentos. E a cinza, originada da queima, é utilizada em indústrias siderúrgicas, cimenteiras e ceramistas, sendo que as últimas utilizam o resíduo para a composição de tijolos em um projeto pioneiro na região.

Ainda na usina termelétrica, existem equipamentos de filtragem para as impurezas do ar. “O ar gerado passa por um filtro multiciclone gigante. Dessa forma, as partículas de poluição se chocam contra as paredes do equipamento, fazendo com que o material particulado caia no cone inferior e o ar limpo saia para a parte superior e, consequentemente, para o ar respirado pela sociedade”, explica o coordenador da Central Termelétrica da Fumacense Alimentos, Lucas Tezza.