A partir da compensação ambiental das embalagens dos produtos comercializados, indústria cerealista catarinense reforça viés sustentável

25/01/2024

Com mais de 200 milhões de habitantes, segundo dados do Censo Demográfico 2022 divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil gera diariamente, uma quantidade gigantesca de resíduos sólidos urbanos. Visando contribuir cada vez mais com o meio ambiente, por meio da destinação correta das embalagens que envolvem os produtos comercializados pela indústria, a Fumacense Alimentos (SC) decidiu investir mais uma vez em sustentabilidade e, agora, recebe o selo “eureciclo”.

Conforme a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), cerca de 306 mil toneladas de materiais secos foram recicladas em 2022. Diante deste cenário e com o intuito de contribuir para o aumento destes números, a cerealista começou a investir em logística reversa.

Desta maneira, por meio de uma parceria com uma empresa especializada, consegue garantir a compensação ambiental de 30% das embalagens produzidas para as marcas Kiarroz, RisoVita, Campeiro, Vilarroz, Kifeijão e Boby. Ou seja, faz com que essa parcela colocada no mercado por conta da produção dos alimentos seja reciclada e volte à cadeia produtiva.

Conforme explica Elisa Bernardini – gerente de Qualidade corporativa do Grupo EZOS, do qual a Fumacense Alimentos faz parte –, a ideia é expandir cada vez mais a iniciativa e alcançar a marca de 100% de compensação, para que tudo que é produzido como embalagem seja reaproveitado de alguma maneira. “Em nossos produtos, utilizamos as embalagens primárias, que estão em contato direto com o alimento, e secundárias, que são usadas fora da embalagem primária para agrupar determinado número de produtos e criar uma unidade de estoque. Isto resulta na geração de plástico, alumínio e papel, por exemplo. Tudo pode ser reciclado, por isso decidimos investir em mais essa forma de cuidado com o meio ambiente”, evidencia.

DNA sustentável

Pioneira na geração de energia elétrica a partir da queima da casca do arroz – matéria-prima de quase todos os alimentos fabricados pela indústria –, a preocupação com a sustentabilidade se mostra algo latente na Fumacense Alimentos. A partir da instalação de uma usina termelétrica dentro do parque fabril em Morro da Fumaça (SC) em 2008, a empresa cerealista reutiliza o que seria um rejeito para fazer o maquinário funcionar. Além disso, também destina a cinza, resultante do processo de queima, para outros setores econômicos.

“Olhar para além da fábrica e pensar na natureza que nos cerca está, sem sombra de dúvidas, entre os nossos diferenciais. Sentimos que temos esse compromisso e não medimos esforços na busca de melhorias contínuas que ajudem na preservação ambiental. Estamos com um projeto especial para este ano que nos permitirá ter resultados positivos ainda maiores”, salienta o diretor de Operações da Fumacense Alimentos, Jean Marquardt.