Práticas desenvolvidas pela indústria fazem com que toda a matéria-prima se torne algum tipo de produto final

16/06/2023

Atitudes sustentáveis e de baixo impacto para o meio ambiente vem sendo fortemente implantadas em empresas ao redor de todo o mundo. Com essa premissa, nenhum grão de arroz é desperdiçado na cadeia produtiva da Fumacense Alimentos, que atua de forma expressiva no ramo cerealista brasileiro. Para alcançar esse objetivo, a indústria adotou inúmeras práticas para que toda a sua matéria-prima se torne algum tipo de produto final.

Nas versões branco, parboilizado e integral, o arroz passa por uma rígida seleção mecânica e eletrônica até ser empacotado e chegar aos supermercados, em sua maioria pela mais antiga marca da Fumacense Alimentos: a Kiarroz.

Contudo, aqueles que não se encaixam nos critérios estabelecidos são destinados para outras áreas dentro da própria indústria e, em alguns casos, para terceiros. “A cor, a espessura e o tamanho são os principais aspectos analisados neste momento, separando os grãos quebrados, mais brancos e mais escuros dos demais”, explica o gerente da unidade de Alegrete da Fumacense Alimentos, Vagner Coletti da Silveira.

No caso do arroz branco, ele passa por uma nova limpeza e classificação. Grãos menores que 4.66 milímetros, considerados pequenos demais para ir à panela, são encaminhados à fabricação de bebidas vegetais, farinhas e misturas à base de arroz da RisoVita – marca de saudabilidade da indústria cerealista.

Já os que apresentam alguma mancha são destinados para o empacotamento do arroz Boby – produto da empresa designado à alimentação animal.

“Diferentemente dos grãos do arroz branco que vão para a RisoVita, os grãos parboilizados e integrais separados no momento da seleção, posteriormente, são diretamente reservados para o Boby. Em alguns casos, também são vendidos à terceiros para utilização na produção de alpiste para as aves, junto com o farelo, resultado do processo de brunimento e polimento do arroz”, completa Silveira.

Ciclo de produção fechado

Além de não desperdiçar nenhum grão durante a cadeira produtiva, os resíduos gerados são reciclados e reaproveitados. Dessa forma, evitando o descarte direto no meio ambiente. As cascas, por exemplo, têm papel fundamental para a usina termelétrica própria da indústria, utilizada para geração de energia elétrica, e a cinza gerada a partir da queima é destinada às indústrias siderúrgicas, cimenteiras e ceramistas.