Cerealistas, como a Fumacense Alimentos – que produz a Kiarroz, acreditam que não haverá preocupação com a quantidade de arroz produzido nos próximos meses

29/08/2022

A maioria dos agricultores já começou a semear arroz para a safra 2022/23. Com a fase de plantação iniciada e seguindo pelos próximos meses, previsões de órgãos oficiais vislumbram bons resultados na colheita do ano que vem. Na indústria, as expectativas para a próxima safra são positivas e cerealistas como a Fumacense Alimentos – que produz a tradicional marca Kiarroz – acreditam que não haverá preocupação com a quantidade de arroz a ser produzida.

Conforme estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgada no fim de agosto, ainda que a área cultivada no Brasil deva apresentar uma nova redução na safra 2022/23, a produção ficará em torno de 11,2 milhões de toneladas no país, com a possibilidade de recuperação na produtividade em relação à 2021/22.

E além da quantidade a ser produzida no Brasil, as indústrias também consideram em suas estimativas, o arroz importado, que é cultivado em países vizinhos. “É por isso que acreditamos que a quantidade de arroz não será uma preocupação para a próxima safra. Além do excedente que colhemos na safra brasileira, existe a oferta de aproximadamente 3,5 milhões de toneladas que são colhidas no Uruguai, Argentina e Paraguai”, explica o gerente de Suprimentos da Fumacense Alimentos, Gilberto de Moliner Teixeira.

Novas negociações

Mesmo com negociações mais intensas até o fim da colheita, anualmente realizada sempre no primeiro semestre, a Fumacense Alimentos também mantém contato com os produtores durante o período de entressafra e plantação do arroz.

“Temos agricultores parceiros que, há vários anos, comercializam e depositam o cereal conosco, ou que armazenam o arroz nos silos de suas propriedades e comercializam durante o ano. Mas claro que permanecemos abertos para novos contatos. De forma geral, estamos sempre atentos às movimentações do mercado, buscando as melhores oportunidades de negócios, tanto na compra da matéria-prima quanto na venda do arroz beneficiado”, ressalta o diretor de Operações da Fumacense Alimentos, Jean Alexander Marquardt.